EDUARDO: "NÃO HÁ UM POVO FORTE COM UMA PRODUÇÃO CULTURAL FRACA".

Esta foi a primeira etapa do programa, que vai contemplar outros projetos em breve, como anunciou o governador: “No próximo mês, lançaremos o edital de inscrição para outros 39 Pontos de Cultura em Pernambuco, fazendo um total de 120 centros espalhados em todo o estado”, adiantou. Ao todo, o edital garantirá R$ 21,6 milhões a 120 pontos. Os próximos projetos aprovados deverão contemplar ações na Mata Sul, no Agreste Setentrional e nos sertões Central, do Araripe e do Moxotó.
Eduardo lembrou que a interiorização do desenvolvimento perseguida pelo seu Governo vem sendo observada também na cultura pernambucana “Nós não estamos fazendo uma política que fica só por aqui. Estamos indo ao Sertão, ao Agreste, à Zona da Mata, à Região Metropolitana do Recife e apoiando àqueles que fazem a nossa verdadeira cultura. Construindo uma grande rede de Pontos de Cultura vamos estruturar a nossa resistência cultural, e isso é grande liga do desenvolvimento. Não há um povo forte com uma produção cultural fraca”, argumentou, para depois ressaltar a produção artística como uma importante fonte de empregos e renda para milhares de pernambucanos.
O repasse dos investimentos às instituições vai ser efetuado em três parcelas anuais no valor de R$ 60 mil. Os grupos foram selecionados no Concurso de Seleção para a Implementação de Pontos de Cultura do Estado, realizado em 2008, pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e pelo o Ministério da Cultura (MinC), por meio do programa Mais Cultura.
Ao microfone, o cineasta Lula Gonzaga, do Ponto de Cultura “Saga Audiovisual e Cidadania” representou todas as entidades. Trabalhando há 30 com cinema de animação, ele compreende esse novo momento das políticas culturais como uma mudança de paradigma na área: “Tenho uma grande satisfação de estar vivenciando esse momento atual da cultura brasileira. Esses Pontos são revolucionários e sintetizam todo esse processo de resistência cultural. Valeu a pena todos esses anos de luta”, afirmou.
Guitinho, da comunidade Xambá de Olinda, também se mostrou bastante satisfeito com a interiorização dos Pontos de Cultura: “Antigamente, as políticas eram concentradas na Região Metropolitana do Recife. Com essa expansão, vamos conhecer a malha cultural de Pernambuco, podendo desenhar uma face mais real com toda essa diversidade. Temos tudo para futuramente celebrarmos mais conquistas”, disse Guitinho. A comunidade Xambá é uma nação religiosa de matriz africana.
CONTEMPLADOS – O convênio assinado pelo governador beneficiará coletivos culturais da Região Metropolitana (41 projetos), Agreste (15 aprovados), do Sertão (14) e Zona da Mata (11). De acordo com a presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo, esse foi um passo fundamental para a consolidação da Política Pública de Cultura em Pernambuco. “Nunca vi um processo tão participativo nas políticas de cultura. Pois, temos um governador que entende que a cultura é essencial para os grandes processos de mudanças sociais”, afirmou.
Todos os grupos conveniados terão direito a um kit multimídia, com computador conectado à internet e câmera digital, visando à inclusão dos grupos populares no ambiente virtual. No segundo semestre deste ano, a Fundarpe oferecerá a todos os Pontos uma capacitação de inclusão digital. Quem quiser conhecer um pouco do trabalho desenvolvido nestes celeiros culturais basta acessar o site: www.nacaocultural.pe.gov.br.
Carlos Percol
Gerente de Documentação e Divulgação
Secretaria de Imprensa - Governo de PE
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