GOVERNADOR EDUARDO CAMPOS FALA SOBRE GOVERNO E SUAS VIAGENS.

Governador fala da viagem ao Agreste e ações do governo
Aluísio Moreira/SEI
Em entrevista ao radialista Geraldo Freire, nesta segunda-feira (04), o governador Eduardo Campos falou sobre a viagem que está fazendo ao Agreste e fez um balanço das principais ações de sua gestão. Quando questionado sobre “estar em campanha eleitoral” o governador voltou a ser enfático: “Acho que deveríamos `eleitoralizar´ menos a política no Brasil. Estou começando a segunda metade do meu governo e tenho muito o que fazer. Vamos deixar para pensar em campanha em ano eleitoral, que é 2010”.
Com relação ao roteiro de viagem ao Agreste, que começou domingo e vai até a quinta-feira, passando por 15 municípios, o governador destacou que as obras de abastecimento d´água e de educação que vêm sendo prioridade da agenda têm como objetivo retomar o desenvolvimento econômico da região. “Água e educação são os maiores desafios do Agreste. Se resolvermos esses problemas poderemos atrair empresas para cá e com isso gerar emprego, renda e desenvolvimento”, disse Eduardo.
Na área de educação, o governador destacou que vem sendo investido não só na infra-estrutura das escolas como no fornecimento de merenda escolar e na valorização dos professores. “O ideal seria termos todas as escolas em regime integral, mas já avançamos muito. Saltamos de 13 para 103 escolas nessa situação e nossa meta é chegar a 180 escolas com ensino integral até o fim do próximo ano”, ressaltou o governador, lembrando que a escola integral também é uma estratégia de combate à violência na medida em que mantém os alunos foram das ruas.
Ainda quanto à área da educação, Eduardo Campos informou que sete escolas técnicas estão sendo construídas no Estado e hoje já são 8 mil alunos matriculados nos cursos técnicos. “Dessa rede de escolas técnicas veremos os resultados daqui a quinze ou vinte anos”, disse.
Durante a entrevista, realizada em Limoeiro e acompanhada por grande parte do secretariado estadual, o governador foi também questionado sobre saúde e segurança. Segundo ele, antes mesmo da campanha eleitoral, ele já havia conhecido as experiências de Minas Gerais, São Paulo e Colômbia, com as quais muito aprendeu e cujos ensinamentos estão na base do Pacto pela Vida.
“Temos um conjunto de ações de prevenção e de repressão qualificada que têm gerado resultados. Claro que gostaríamos que fossem ainda maiores, mas esses resultados continuam aparecendo numa escala descendente no número de homicídios em todo o Estado. Somente em número de efetivos das polícias militar e civil tivemos um acréscimo de 40% nestes últimos quatro anos”.
Em relação à saúde, o governador lamentou a queda no financiamento do setor com a derrota da emenda que prorrogava a CPMF e explicou que o grande gargalo está na rede de atendimento básico do Sistema Único de Saúde. “O que houve foi um desmonte de maternidades e policlínicas na Região Metropolitana do Recife. Isso fez com que as grandes emergências ficassem superlotadas. Se não há uma rede básica, o sistema de alta complexidade não funciona. É preciso que essa rede seja remontada para que possamos atacar o problema”.
O governador ainda respondeu perguntas de ouvintes e encerrou a entrevista com um questionamento sobre sua posição quanto à candidatura do ex-prefeito João Paulo a senador no próximo ano. Segundo Eduardo, João Paulo é seu amigo e “tudo será resolvido no tempo certo, inclusive junto com o presidente Lula, que muito tem feito por Pernambuco e que por isso deve participar do processo”.
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