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domingo, 29 de novembro de 2009

A política é do governo e não dos secretários







Quando se manifestou sobre a saída de João Paulo do secretariado estadual, o governador Eduardo Campos foi taxativo: “Não existe política de secretário e sim política de governo”. E deu o assunto por encerrado. Quis dizer que nenhum auxiliar é intocável e que não aceita “feudo” na equipe. Secretário tem que executar a política do governo, trabalhando em função do coletivo, e não do partido a que eventualmente estiver filiado. A frase valeu para João Paulo, como vale também para Sílvio Costa Filho (Turismo) e Sebastião Oliveira (Transportes).
Costa Filho virou alvo da Oposição por conta de contratos da Empetur e não recebeu a solidariedade de nenhum deputado do seu próprio partido, embora seja também parlamentar. Atribui-se o silêncio dos aliados ao fato de estar atuando muito mais em função dos interesses do seu grupo do que dos interesses do governo, gerando desconforto e irritação na base aliada.
Com Sebastião Oliveira estaria ocorrendo a mesma coisa. Ele representa o PR no governo mas não é secretário do partido e sim do governador, que foi quem o escolheu para a equipe. Ambos eram queridíssimos na Assembléia antes da ascensão ao secretariado mas distanciaram-se da Casa, e consequentemente da base governista. Em caso de dificuldade não podem cobrar solidariedade porque a regra da política é clara: deputado só é solidário com quem é solidário com ele, seja no governo ou na oposição.

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