VALMIR ANDRADE - A verdade em cumprimento do dever.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

EM PAULISTA, HOSPITAL MIGUEL ARRAES JÁ RECEBE EQUIPAMENTOS MÉDICOS

SAÚDE



“Um salto importante na qualidade do atendimento à saúde da nossa população”. O governador Eduardo Campos garante que esse será o resultado da inauguração, no próximo dia 15 de dezembro, do Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Olinda, Paulista e Igarassu.
Nesta sexta-feira (25/09), Eduardo, o vice-governador e secretário de Saúde, João Lyra Neto e Tercília Vila Nova, gerente geral de projetos especiais da Secretaria, acompanharam o início da montagem dos equipamentos do Hospital. O conjunto de máquinas de última geração custou R$ 10 milhões em investimentos do Governo do Estado e já foi todo comprado. Os últimos aparelhos chegarão até o final do próximo mês.
“Temos tecnologias aqui que muitos hospitais da rede privada não têm. Todos os leitos de internação, por exemplo, possuem sistema de bip soro (que avisa automaticamente o fim do medicamento) e chamada de enfermagem ligados a uma central de monitoramento na qual cada paciente será acompanhado através de um monitor exclusivo”, afirmou o governador.
O grupo visitou todas as dependências do hospital e almoçou com os trabalhadores que trabalharam nas obras civis, hoje já totalmente concluídas. O Hospital Miguel Arraes terá 150 leitos, sendo 30 deles de UTI, e terá capacidade para realizar, anualmente, 62 mil consultas e 24 mil internações com foco em traumatologia nos casos de urgência e emergência. O atendimento será todo gratuito e 24 horas.
Além dos R$ 10 milhões aplicados na compra do maquinário, o Estado investiu outros R$ 52 milhões na construção da unidade, que vai atender cerca de 1 milhão de moradores das cidades de Paulista, Olinda, Abreu e Lima, Igarassu, Araçoiaba, Itapissuma, Itamaracá, Goiana, Condado, Itambé e Itaquitinga. Estes municípios representam 13% da população do Estado e 30% dos habitantes da RMR.
A escolha de Paulista para a construção do primeiro dos três hospitais que serão construídos pelo Governo até o final do ano que vem foi definida por um estudo que apontou a região como a de maior déficit no atendimento médico e que seus moradores respondem por 23% das entradas no Hospital da Restauração.
REDE DE PROTEÇÃO – As três UPAs visitadas pelo governador servirão como um cinturão de proteção do Hospital Miguel Arraes. Nelas, os pacientes receberão atendimentos de pequena e média complexidade, podendo ser encaminhados posteriormente ao HMA em casos mais graves. O mesmo sistema vai ser reproduzido em torno do Hospital Dom Hélder Câmara (Cabo de Santo Agostinho) e do Hospital Pelópidas Silveira (Curado). “Para evitar os erros do passado, adotamos este sistema que vai garantir que os atendimentos de baixa e média complexidade sejam realizados nas UPAs, deixando para o Hospital Miguel Arraes apenas os procedimentos de alta complexidade”, explicou Eduardo.
A gestão das três UPAs da área norte será feita pelos mesmos gestores do Hospital Miguel Arraes. “Isso facilita todo o processo já que as UPAs também servirão como triagem de pacientes”, explicou João Lyra. “Em cada UPA, haverá uma ambulância do Samu para remover pacientes ao Hospital Miguel Arraes ou para outra unidade de referência”, completou o vice-governador e secretário de Saúde.
Ao todo, 18 UPAs serão construídas em Pernambuco até o final de 2010. Além das visitadas hoje, as unidades da Imbiribeira, Caxangá, Torrões, Curado e São Lourenço da Mata serão entregues ainda este ano. Elas funcionarão 24 horas por dia e vão atender uma média de 500 pacientes diariamente. As unidades somam um investimento de R$ 2,7 milhões, terão 150 funcionários, sendo 49 médicos divididos entre clínicos gerais, pediatras e ortopedistas.
Em cada uma das três UPAs visitadas, 90 operários trabalham para garantir a conclusão das obras. Gente como Valdemir Ferreira Dantas, 36 anos, está empregado há oito meses e, por isso, fez questão de agradecer ao governador: “Graças a Deus, não está faltando obra pra gente trabalhar”, disse o ajudante de pedreiro que antes de trabalhar na construção da UPA de Olinda, prestou serviço na construção de casas na comunidade de V8, onde mora.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]



<< Página inicial