''Não aceito voto de porcos'', um slogan a ser seguido

As derrotas são órfãs, mas o empresário Eugenio (Gradiente) Staub deu uma lição aos seus pares. Numa sucessão de tropeços, tinha 2.000 funcionários e ficou com 250 e deve R$ 385 milhões. Anunciando um plano de recuperação de sua empresa, Staub poderia ter recorrido à empulhação convencional culpando: 1) A carga tributária. 2) Os chineses. 3) A globalização. 4) A taxa de juros. 5) A herança escravocrata. Preferiu um caminho exemplar: 'Os erros cometidos foram meus, de mais ninguém'.
Demófobos
Na contramão de Staub, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, informou aos contribuintes que as enchentes foram consequência 'da chuva'. Já o governador José Serra explicou que os dilúvios decorrem, inclusive, de 'um problema geral, de comportamento da população' que joga lixo onde não deve. (Parte da inundação resultou de defeitos em bombas de escoamento do rio Tietê, onde o tucanato gastou R$ 1,7 bilhão numa obra de drenagem.) Serra pode formar uma frente com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para quem 'as pessoas precisam ser menos porcas e parar de jogar coisas na areia [da praia]'. Os dois poderiam adotar um slogan em suas campanhas: 'Não aceito voto de porco'.
Marcadores: POLÍTICA
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