Eduardo Campos já antecipa 2010 e rebate críticas batendo em Jarbas

Apesar de o governador Eduardo Campos (PSB) insistir na posição de que “2010 só será tratado em 2010”, seus contra-ataques, cada vez mais enfáticos, aos adversários fazem cair por terra a tese. O socialista fez do encerramento da edição 2009 do Programa Chapéu de Palha um palanque para rebater o conjunto das oposições e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). No último domingo, Jarbas questionou a atual gestão, insinuando que nada foi feito pela infraestrutura. Em resposta, mesmo depois de ter dito que não iria entrar no “jogo deles”, Eduardo fez discurso estratégico, falando para 13 prefeitos da Zona da Mata e do Agreste. Em tom de desdém, disse que “o povo” reconhecerá seu trabalho e que por isso está “tranqüilo”. Também voltou a acusar os adversários de estarem com “dor-de-cotovelo”.
“Não adianta eles ficarem falando para lá, para cá, achando que eu quero conversa com eles. Eu quero é conversa com o povo. Tenho que cuidar é das coisas que tem que fazer. Estou muito tranqüilo, pense num cidadão tranqüilo! Sei o que é que o povo está sabendo, sei o que o povo tem observado. Eu sei que o povo tem uma enorme confiança no meu trabalho, no trabalho da minha equipe. Todo mundo sabe que não dá para fazer tudo, que ninguém é milagreiro. Agora, todo mundo vê o que a gente está fazendo. É na direção de atender quem precisa, de fazer o certo. De fazer o que deveria ter sido feito há muito tempo, e a gente está fazendo de uma vez só. Se tem alguém com dor no cotovelo, eu não posso fazer nada”, bradou Eduardo Campos. “ No meu governo não vendemos nada” O governador ainda desejou “alegria” aos oposicionistas. “Só posso continuar a trabalhar e desejar saúde, paz, tranqüilidade e alegria para aqueles que são comigo e também para aqueles que não são. Desejo a eles muita alegria. Agora, fiquem tranqüilos que nós vamos trabalhar muito, ainda”, ironizou. Contrariando seu próprio argumento de que “só olha para frente”, o governador olhou para trás e voltou a criticar a venda da Celpe pelo Governo Jarbas. Depois de engatar os tradicionais elogios ao presidente Lula (PT) - garantindo que o petista fez as obras saírem do papel -, Campos disse que não precisou vender nada para executar suas promessas de campanha.
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