DEMOCRATAS gosta de sofrer

POLÍTICA
O DEM é um partido esquisito mesmo. Vive sonhando em voltar ao poder sob o comando do ex-governador Jarbas Vasconcelos, que é do PMDB. Também admite, caso o peemedebista não tope disputar o governo de Pernambuco, ficar a reboque de Sérgio Guerra se o senador tucano assumir o lugar de Jarbas para enfrentar Eduardo Campos (PSB).
Há quem diga que os democratas aceitariam até uma aliança com algum outro partido, com a mínima chance de encarar uma majoritária sem fazer muito feio, desde que tenha condições de empinar o nome de Marco Maciel para que ele possa disputar um novo mandato no Senado, a prioridade do DEM para as eleições de 2010.
Bota esquisito nisso. Não seria muito mais simples o DEM mesmo encabeçar a chapa com Marco Maciel candidato a governador e todos os democratas na maior animação, unidos, atraindo os pequenos partidos para fazer um grande chapão na proporcional para garantir votos de legenda para eleger os mais fortes candidatos a deputado?
Se resolvessem se soltar, assumir publicamente suas fragilidades, reeditar o pragmatismo que sempre foi a principal característica dos seus filiados enquanto Arena, PDS e PFL, com certeza os democratas poderiam sair desse marasmo em que se encontram. Quem sabe até se libertar dessa dependência patogênica adquirida de Jarbas Vasconcelos.
Certamente seria um recomeço e tanto. Afinal, como diz o deputado democrata Roberto Magalhães, time que não joga não tem torcedores. Chegou a hora do DEM resolver se quer continuar no jogo ou não.
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