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domingo, 18 de outubro de 2009

A pobreza do professor brasileiro e a riqueza do Japão

EDUCAÇÃO

Informa o IBGE ser de 200 mil o déficit de professores no país, excluídos os necessários ao ensino universitário. Nos níveis primário e secundário, faltam 200 mil, propondo-se o governo a preencher as vagas até o final do ano que vem. A dúvida é se conseguirá encontrar esse número de pretendentes a ensinar, porque os salários são tão miseráveis que muitos preferem continuar como camelôs. A propósito, vale contar o episódio da visita do primeiro navio de guerra japonês ao Rio de Janeiro, depois da Segunda Guerra Mundial, no final dos anos cinqüenta.
Era a primeira vez que o Japão se apresentava como potência militar e o almirante que chefiava a missão pediu para encontrar-se com jornalistas brasileiros. Entre muitas indagações, foi perguntado como explicava aquela maravilhosa reviravolta em seu país, que de derrotado, destroçado e bombardeado, dava ao mundo lições de desenvolvimento. O velho marinheiro mostrou aquele sorriso matreiro dos orientais e respondeu que tudo se devia a um imperador do Período Meiji, de trezentos anos atrás. Os repórteres quiseram detalhes e ele completou: “aquele imperador decretou que os professores, em todo o Japão, a partir de certa data, seriam feitos nobres, recebendo títulos, propriedades e vencimentos compatíveis com o novo status. O resultado aí está...” (Carlos Chagas)

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