VALMIR ANDRADE - A verdade em cumprimento do dever.

domingo, 24 de maio de 2009

O DRIBLE DA PODEROSA REDE GLOBO NAS ANTENAS PARABÓLICAS



Em ano de eleição, uma grande parte dos pernambucanos, sobretudo do Agreste e do Sertão, não acompanha o debate político entre os candidatos a governador por aquilo que se convencionou chamar entre nós de “guia eleitoral”. É que uma grande parte das residências dessas regiões tem acesso à televisão por meio de antenas parabólicas, que sai muito mais em conta do que TV por assinatura. Hoje, raramente se encontra uma casa na zona rural de Pernambuco que não tenha antena parabólica, provando que o mundo mudou, e mudou para melhor, para os habitantes dessas regiões. Não obstante, quem mora na zona rural do sertão do Araripe, por exemplo, não viu um só “guia eleitoral” da campanha de governador de 2006, e talvez não verá da de 2010. Como existem hoje no Brasil cerca de 15 milhões de antenas parabólicas, ante 6 milhões de assinantes de TV a cabo, a Globo desenvolve em absoluto segredo uma tecnologia de TV digital rural, segundo informou a Folha de São Paulo. “O objetivo é levar ao telespectador rural, que hoje recebe sinal analógico gerado no Rio e em São Paulo, via parabólica, o sinal digital produzido pela afiliada da Globo mais perto dele”. Exemplo: o telespectador da zona rural de Agrestina vai receber o sinal da TV Asa Branca (Caruaru) e o que reside em Afrânio receberá o sinal da TV Grande Rio (Petrolina). Conclui a Folha de São Paulo: as 15 milhões de parabólicas representam para a Globo um grande prejuízo porque essa massa de telespectadores não pode ser “vendida” aos anunciantes.
V neste Blog.

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