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sábado, 16 de maio de 2009

AS MULHERES BRASILEIRAS SOFREM POR FALTA DE INFORMAÇÃO SOBRE O CÂNCER DE MAMA.



Mulheres brasileiras sofrem com desinformação sobre câncer de mama
Quase metade delas ainda acha que estresse e psicologia influem. Menos de um terço faz mamografia quando o médico indica o exame.
O surto do novo tipo de vírus influenza dominou o noticiário na semana passada, com certeza um tema que preocupa a todos. Mas no dia 29 de abril entrou em vigor uma lei que obriga o Sistema Único de Saúde a oferecer o exame de mamografia às mulheres com mais de 40 anos. Infelizmente, no mesmo dia, ficamos sabendo que as mulheres brasileiras acreditam estar informadas sobre a o câncer de mama, mas a realidade é bem diferente.

Segundo uma pesquisa realizada em cinco capitais brasileiras, 47% das mulheres entrevistadas ainda relacionam a doença a problemas emocionais e estresse, contrariando as evidências científicas. O câncer de mama está relacionado a histórico de câncer de mama na família, menopausa tardia, reposição hormonal, consumo de álcool, obesidade e não ter filhos.
O oncologista Sérgio Simon, do Hospital Albert Einstein, que coordenou a pesquisa, patrocinada pelo laboratório Pfizer, demonstra a relação que as brasileiras tem o câncer de mama. Das entrevistadas, somente 29% fazem mamografia quando o médico indica o exame. A conseqüência disso é um índice de 10% de detecção precoce, na qual o tumor teria maior chance de cura, poupando as pacientes de cirurgias mutiladoras e sofrimentos maiores no tratamento.
Estima-se que cerca de 400 mil mulheres têm câncer de mama no país, e esse é o tumor maligno que mais mata no sexo feminino. O conhecimento dos fatores de risco e a realização de exames periodicamente podem diminuir o impacto dessa doença no Brasil.

Grande risco
Bebês grandes têm mais risco de desenvolver câncer de mama
Tamanho do bebê pode explicar 5% de todos os casos de câncer de mama
bebês que nascem com peso e comprimento maiores do que a média correm mais risco de desenvolver câncer de mama na vida adulta, sugere uma análise publicada na edição dessa semana da revista científica PLoS Medicine. De acordo com os pesquisadores da London School of Hygiene and Tropical Medicine, responsáveis pela análise, o tamanho do bebê pode explicar 5% de todos os casos de câncer de mama. A pesquisa é resultado de uma revisão de 32 estudos anteriores sobre o câncer de mama. No total, o estudo envolveu a análise dos dados de 20 mil mulheres diagnosticadas com câncer de mama e mais de 600 mil mulheres saudáveis. Os resultados indicam que o peso, a circunferência da cabeça e principalmente, o comprimento do bebê no nascimento, aumenta a propensão de desenvolver câncer de mama na vida adulta.
V neste Blog.

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