VALMIR ANDRADE - A verdade em cumprimento do dever.

sábado, 16 de maio de 2009

OS IDOSOS LIDAM MELHOR COM A PRIVAÇÃO DE SONO, MOSTRAMOS AQUI.




Pessoas com menos de 29 anos acabam perdendo dos com mais de 65. Cochilo involuntário não é natural da velhice e pode ser sinal de problema.
Pode parecer que o vovô está sempre cochilando em sua cadeira de balanço, mas um pequeno estudo sugere que pessoas jovens com pouco tempo de sono têm chances muito maiores de cair no sono repentinamente. Pesquisadores examinaram os padrões de sono em 37 pessoas saudáveis, 26 delas com menos de 29 anos e o restante com mais de 65. O estudo de cinco dias incluiu um período de 26 horas em que os participantes concordaram em se manter despertos. Os cientistas monitoraram sua vivacidade traçando ondas cerebrais e movimento dos olhos, e administraram testes a cada duas horas para medir tempos de reação e lapsos de atenção. A análise, publicada online em 3 de maio no "The Journal of the American Geriatrics Society", descobriu que nas primeiras 16 horas os dois grupos estavam empatados. Porém, nas dez horas seguintes, os mais jovens tiveram algo em torno de três vezes mais falhas de atenção do que os idosos, além de tempos de reação significativamente mais lentos. Aqueles abaixo de 29 anos eram também mais inclinados a dormir de repente – mais da metade deles cochilou em um momento ou outro, enquanto todos os idosos se mantiveram acordados. “Idosos que cochilam durante o dia podem ter algum outro problema”, disse a principal autora, Jeanne F. Duffy, professora assistente de medicina em Harvard. “Essa não é uma consequência natural do envelhecimento."

Médica dá dicas para você garantir um sono tranquilo e revigorante
Recomendações simples ajudam a dormir bem todas as noites. Mas, se o problema permanecer, é preciso procurar ajuda.
Se você aproveitou o feriado e dormiu até não poder mais para diminuir o cansaço durante a semana de trabalho, temos uma má notícia: você pode ter piorado tudo. “É importante manter a regularidade dos horários do sono para ter uma noite tranquila. Você precisa dormir e acordar mais ou menos na mesma hora todos os dias – mesmo nos finais de semana e nos feriados”, orienta a médica Luciana Palombini, especialista em saúde do sono.

Ela preparou uma lista com dicas para você garantir um sono tranqüilo e revigorante.
São regras simples que seguem uma máxima: “o sono é sagrado”. E por isso deve ser reverenciado e ter um templo: o seu quarto. Quarto não é lugar de trabalhar, não é lugar de estudar, nem de ver TV. Quarto é lugar de dormir (mas não se preocupe, os encontros, digamos, “íntimos” estão liberados). E de dormir com conforto. Você tem que mantê-lo sem luz excessiva, livre de ruído e com uma temperatura agradável.

Quarto precisa virar um 'templo do sono' para que você possa dormir em paz.
Além de respeitar o seu quarto, você tem que respeitar a hora de dormir. Quem tem problemas durante o sono tem que começar a relaxar algumas horas antes de ir para cama. Ou seja, nada de estimulantes à noite. Esqueça cigarro, café e refrigerantes a base de cafeína, prefira chás e leite. E evite se exercitar à noite. “A melhor hora para fazer exercícios é de manhã e à tarde”, recomenda Palombini.

E, é claro, é preciso respeitar também o seu corpo. Se ele não quer dormir, não adianta ficar brigando com ele. “A pior coisa que uma pessoa com insônia pode fazer é ficar deitada na cama tentando se forçar a dormir. Isso só aumenta a ansiedade e piora tudo”, diz a médica. “

Não importa se é no começo, no meio ou no final da noite, se passar trinta minutos e você não conseguir dormir, levante da cama”, avisa Palombini. Levante e vá fazer algo relaxante. Nada de exercícios ou filmes agitados. Procure tomar um chá, ler um livro, ouvir uma música mais calma. E só volte para a cama quando estiver pronto para dormir.

Veja a lista completa de dicas abaixo:
Seguindo as recomendações acima você deve ter uma noite relaxante e acordar com energia para o novo dia. Mas se não der resultado, fique atento: pode ser hora de procurar um médico. “Se, não importa o que a pessoa faça, ela acorda sempre cansada e sonolenta pode ser um indicativa de uma doença do sono. Ela tem quer ser avaliada da maneira adequada por um médico especialista em medicina do sono”, orienta Palombini.
E não pense que é normal acordar muitas vezes durante a noite, ter insônia ou mesmo roncar. “O ronco pode ser um sinal de apneia do sono – o problema mais frequente e preocupante”, explica a médica.
A apneia é uma doença que faz a pessoa simplesmente parar de respirar por alguns instantes enquanto dorme. Em alguns casos, esses “instantes” podem chegar a dois minutos sem ar. Casos fatais são extremamente raros (até hoje, só se sabe de uma pessoa que morreu de apneia do sono), mas a doença é perigosa. Além de comprometer a qualidade do sono, ela é um fator de risco importante para problemas do coração e de circulação.
Por isso, não bobeie. Procure ter um sono tranqüilo, mas, se não der certo, procure ajuda. Afinal, para dormir bem também é preciso ter certeza que tudo está em ordem com a sua saúde.
Soneca pode melhorar a dor de cabeça e piorar o sono, diz estudo
Pesquisa feita com universitárias americanas viu elo entre problemas.Sem abordar situação como um todo, melhoras só serão paliativas.
Pesquisadores da Universidade da Virgínia, no Estados Unidos, constataram que existe uma relação entre dores de cabeça, estress e problemas do sono. Em trabalho científico publicado na revista "Journal of Clinical Sleep Medicine" de 15 de fevereiro, os cientistas demonstraram que a estratégia de dormir para aliviar uma dor de cabeça é comum e pode trazer conseqüências danosas ao sono.
A insônia por si só pode ser um fator precipitante de dores de cabeça. O problema começa quando dormir parece ser uma estratégia comum para lidar com esse tipo de dor. As sonecas induzidas pela dor por sua vez trariam dificuldades de manter um sono reparador, realimentando o problema.
A dores de cabeça tensionais são talvez a forma mais comum de dor de cabeça, embora suas causas ainda não sejam totalmente esclarecidas. Os pacientes relatam sintomas como uma faixa apertando a cabeça, e a dor costuma ser de média intensidade, podendo em alguns casos ser muito forte.
A evidência veio da comparação entre grupos de universitárias que relatavam quadros frequentes de dores de cabeça causadas pelo estress e que deitar-se e dormir um pouco aliviava essas dores. Dormir era a opção em 81% dos casos e, em mais de 75% das vezes, aliviava a dor.
O dado que chamou a atenção dos pesquisadores foi que, da mesma forma, essas pessoas tinham dificuldades em pegar no sono ou mantê-lo de forma satisfatória. O que os especialistas acreditam é que tanto as dores de cabeça induzidas pelo estress quanto a insônia nesses pacientes devam ser abordadas como um todo, facilitando um tratamento mais efetivo.
V neste Blog.

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