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domingo, 1 de novembro de 2009

ELEIÇÕES
A menos de seis meses do prazo máximo para que agentes públicos que planejam concorrer nas eleições de 2010 deixem seus cargos, a Esplanada dos Ministérios pode sofrer uma debandada de até 43% dos chefes das pastas. Dos 37 ministros de Estado, 16 têm claras ambições eleitorais e pretendem se arriscar nas disputas por cadeiras no Congresso, em assembleias legislativas, nos governos estaduais e na presidência da República. Além da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, provável candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, almejam se lançar na corrida pelos governos estaduais os ministros Hélio Costa (Comunicações), Henrique Meirelles (Banco Central), Tarso Genro (Justiça), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), Edison Lobão (Minas e Energia), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e Alfredo Nascimento (Transportes). O pleito de 2010 trará ainda situações inusitadas, como a disputa entre dois integrantes do governo - Hélio Costa e Patrus Ananias - pelo mesmo cargo, o de governador de Minas Gerais, além da condição inédita de um chefe da autoridade monetária se filiar a um partido político, ainda como presidente do BC, para concorrer a um cargo eletivo.Têm a Câmara dos Deputados e o Senado como alvos, por sua vez, os ministros Reinhold Stephanes (Agricultura), Paulo Bernardo (Planejamento), José Pimentel (Previdência) e Edson Santos (Igualdade Racial). Todos eles têm até o início de abril para deixar seus cargos no governo. Sem admitir qualquer pretensão eleitoral no momento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o neopetista Celso Amorim, de Relações Exteriores, poderiam engrossar a lista de integrantes do primeiro escalão federal dispostos a enfrentar as urnas em outubro de 2010. Leia mais aqui.

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