APÓS MUDAR PROJETO, PERNAMBUCO QUER CONSTRUIR A 'CIDADE DA COPA'

Quando o Brasil foi anunciado como país organizador da Copa do Mundo de 2014, em outubro do ano passado, Pernambuco revelou um plano para construção de um estádio entre Recife e Olinda utilizando verba da iniciativa privada. Com a crise econômica, os investimentos não se concretizaram e, com isso, fizeram com que o estado mudasse seus planos e apostasse no conceito de "Cidade da Copa".
Agora, a ideia é construir um estádio em São Lourenço da Mata, em uma área que faz confluência ainda com Recife, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes. Com investimentos por meio de uma parceria público-privada, o governo pretende revitalizar toda a área em torno da arena e transformá-la em um novo e moderno bairro."O conceito que sempre colocamos à frente é que a Copa do Mundo precisava trazer desenvolvimento. Portanto, nosso projeto de Cidade da Copa está calcado nisso, na construção de um novo bairro, com 35 mil habitantes. Portanto, é um processo muito mais complexo e atrativo do que erguer um estádio", explicou Zeca Brandão, secretário-executivo de Planejamento e coordenador técnico da candidatura de Pernambuco ao Mundial.Para construir a sua "Cidade da Copa", Pernambuco pretende abrir uma licitação no dia 30 de julho para verificar o interesse de empresas no projeto. Até este momento, apenas a Odebrecht, que realizou um estudo de viabilidade, está envolvida no processo.Além de toda a infraestrutura do local, que deve consumir cerca de R$ 1 bilhão, o estádio para a Copa do Mundo, que ainda não foi batizado oficialmente, poderá custar até R$ 500 milhões. Com capacidade para 46 mil pessoas e obras que devem começar no fim deste ano e terminar em dezembro de 2012, a arena ainda não tem um futuro definido após o Mundial."Essa questão do gerenciamento vai ficar a cargo do consórcio que vencer a licitação. O estado não vai se envolver nesta parte, mas aqui já existe uma disposição para que o Náutico passe a mandar seus jogos na arena. Mas isso ainda está na base da especulação, não tem nada acertado", completou Brandão.
Valmir Andrade
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